Pássaros sempre voam
Namorados se beijam
Senis à porta de casa
Banquinhos ternos, belos assentos.
Bêbados a se embriagar
Vilas vazias, centros lotados.
Desconexamente natural
Vagamente paralisadas, as luzes piscam.
Pombos tomam praças
Assexuados encontram-se no sexo pago
Prostitutas negociam barato
Espirais hipnotizantes
Maledicentes vizinhas às janelas
Medicos examinam, receitam.
Auxiliares auxiliam
E nos shopings: toc- toc das peruas.
Maridos ignoram esposas
Esposas agridem os filhos
Filhos descontam nos cachorros.
Adolescentes se rebelam em vão
E as crianças. Ah! as crianças!
Lindas, epiléticas, sinceramente algozes.
Gente nascendo, luto.
Gente morrendo, luto.
A urbe em frangalhos
O mundo a girar
Meu copo na mão
Meu cigarro na boca
Meu coração quente
Ai, que vida boa!
Tudo igual.
gostei de tudo!
ResponderExcluirparabéns!!!
continue escrevendo
depois de uma passeado no meu blog também...
beijo
einstein